13 maiores erros em estratégias de e-mail marketing para sindicatos
Se você leu nosso artigo “E-mail marketing para sindicatos: como explorar essa valiosa ferramenta”, já entendeu a importância de se construir uma estratégia de e-mail marketing para sindicatos. Se não leu, leia aqui.
No entanto, não dá pra sair disparando e-mails de forma descuidada, sem atenção a alguns aspectos relevantes. Neste conteúdo, vamos apresentar os principais erros de quem desenvolve uma política de comunicação por e-mail. Acompanhe.
1. Falta de padrão estético e de conteúdo
Seus e-mails precisam ter uma organização visual atraente, que atraia o interesse e facilite a leitura. Além disso, é preciso manter a identidade visual ao longo dos envios, de modo que o destinatário facilmente reconheça a mensagem.
Da mesma forma, o conteúdo também precisa seguir um certo padrão. Isso significa, por exemplo, repetição de seções (por exemplo, “depoimentos” ou “Você sabia?”), manutenção de estilo do texto e do tamanho da newsletter.
A familiaridade trazida pela repetição cria vínculos, reforça o relacionamento.
2. Títulos pouco atraentes
O título do e-mail marketing para sindicatos é o principal atrativo para gerar a abertura das mensagens. Por isso, capriche! Pense em títulos curtos e impactantes, que gerem urgência ou curiosidade. O uso de emojis nos títulos também é bem-vindo para dar mais vida e destacar o e-mail do sindicato na caixa de entrada do destinatário.
Uma boa prática é analisar as taxas de abertura dos e-mails. Pode-se inferir, a partir desses dados, quais títulos geraram mais interesse, e com isso melhorar os próximos envios.
3. Conteúdos muito grandes
Newsletters não devem ser muito extensas. Cada vez mais, temos mais coisas para ler. Por isso, é preciso ter bom senso para não querer dizer tudo numa só mensagem. Em muitos casos, o texto pode funcionar somente para atrair o destinatário para seu site, onde o conteúdo estará completo.
A diagramação, juntamente com destaques no texto (como negrito e marca-texto), podem facilitar a leitura dinâmica (o chamado escaneamento do texto), reduzindo também a sensação de um conteúdo grande e cansativo.
4. Falta de revisão dos links
Quando fazemos newsletters em sequência, é comum utilizarmos a edição anterior como base para elaborar a atual. Com isso, surge o risco de erros em links, que deveriam ter sido atualizados. Por exemplo, um botão “Saiba mais” pode estar com link para conteúdo antigo. Uma revisão detalhada de todos os links é fundamental para preservar a qualidade da newsletter.
5. Excesso de mensagens
Ainda que suas newsletters tenham conteúdos relevantes, a quantidade enviada pode gerar insatisfação, reduzindo a taxa de abertura e aumentando os pedidos de descadastramento. Portanto, fique atento à frequência de envios. Não há uma recomendação “ideal”, mas entendemos que mais de uma newsletter por semana tende a ser percebida como excessiva.
Acima de tudo, utilize a relevância como principal critério para envio. Evite enviar newsletters com conteúdos desinteressantes para o público apenas para atender um cronograma.
6. Lista de e-mails não validada
Ao obter e-mails, e antes de enviar qualquer mensagem, é importante validá-los. Isso significa: submeter a base de contatos a um programa que irá identificar endereços inválidos e repetidos. Após essa varredura, você terá uma lista mais confiável, que trará mais resultados sem comprometer a reputação do seu domínio.
Um dos sites que presta o serviço (pago) de validação de e-mails é o Safety Mails.
7. Lista de e-mails que não cresce
É preciso criar ações para ampliar permanentemente a lista de e-mails do sindicato. Para isso, pode-se incluir seções no site convidando para o cadastramento, pop-ups também no site e posts periódicos nas redes sociais, entre outras ações. Também pode-se coletar e-mails presencialmente, em eventos e assembleias promovidas pelo sindicato.
8. Ausência de dupla confirmação no cadastro pelo site
Quando alguém cadastra seu e-mail para receber as newsletters do sindicato, é importante que o sistema envie automaticamente uma mensagem para o e-mail informado, ratificando o interesse do destinatário naquele conteúdo e pedindo para ele uma confirmação. Esta prática chama-se “opt-in” e é necessária para impedir que alguém cadastre outra pessoa sem que ela saiba ou autorize. Sem esse cuidado, seu site pode ser classificado como praticante de spam (envios indesejados).
9. Ausência de ferramenta para descadastramento da lista
O destinatário das mensagens de e-mail do sindicato precisa conseguir cancelar o recebimento a qualquer momento, de forma fácil e descomplicada. E esse desejo, claro, precisa ser respeitado pelo remetente. O mais comum é inserir, no rodapé do e-mail, um link legível com essa finalidade. A maioria das ferramentas de envio de e-mails já traz essa funcionalidade.
10. Falta de segmentação do público
Se sua lista de e-mails tem diversos tipos de destinatário, o ideal é separá-la em grupos para, sempre que pertinente, enviar mensagens específicas para cada grupo. Exemplos de segmentação: representados sindicalizados e não sindicalizados; representados da capital e do interior; instituições empregadoras; escritórios de contabilidade de instituições; conselhos.
Quanto mais dados você obtiver a respeito dos destinatários, mais possibilidades de segmentação. O envio de mensagens para públicos indevidos aumenta as chances de desinteresse no conteúdo e consequente descadastramento da lista.
11. Insistência no envio a e-mails desengajados
À medida que os envios são feitos, a ferramenta de disparo utilizada vai registrando o comportamento dos destinatários com relação às mensagens. Após um período, os destinatários que não clicam nos e-mails para lê-los são classificados como “desengajados”. Convém abandonar o envio para esse público, que já sinalizou não ter interesse no conteúdo. A insistência pode ser nociva para sua política de e-mail marketing, pois prejudica a reputação do seu domínio, aumentando as chances de que os e-mails enviados acabem na caixa de spam.
Lembre-se: seu esforço é construir uma lista de destinatário qualificada, verdadeiramente interessada no conteúdo. Qualidade é mais importante do que quantidade.
12. Falta de monitoramento dos resultados
Plataformas profissionais de elaboração e disparo de newsletters permitem o monitoramento de vários dados, como taxa de entrega (quantas pessoas receberam de fato o e-mail), taxa de abertura (quantas clicaram para abrir), taxa de cliques em cada link etc. Analisar esses dados ajuda a aprimorar o processo, aumentando a eficiência da campanha.
13. Ausência de resposta às mensagens dos destinatários
A comunicação por e-mail precisa acontecer em mão dupla. Por isso, é preciso responder, com rapidez e clareza, as eventuais mensagens enviadas pelos destinatários. Caso contrário, o discurso de transparência e diálogo do sindicato ficará comprometido.
Gostou do conteúdo? Esperamos que seja útil no avanço de sua comunicação e no desenvolvimento de uma boa estratégia de e-mail marketing para sindicatos.
A Pitanga está à disposição para te auxiliar, nessa e em outras demandas de comunicação e marketing sindical. Conte com a gente!
